30/03/2009

Comunidade Unida por Nova Lei

Será votada amanhã na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina a nova Legislação Ambiental do Estado. Instituições que representam o agronegócio em Santa Catarina entregaram no último dia 19, em São José, um abaixo-assinado com mais de 61 mil assinaturas a favor do Projeto de Lei 238/08 do Executivo, que institui o Código Ambiental de Santa Catarina. O abaixo-assinado de produtores e empresários rurais totalizou 15 volumes e foi entregue num carrinho de mão para representar a comunidade.

“Santa Catarina é um estado de pequenas propriedades rurais, onde não se pode desperdiçar sequer um metro de terra. Queremos aprovar um código ambiental que permita a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico e que seja exemplo para o Brasil, permitindo que cada estado tenha seu próprio código”, argumentou Jorginho Mello, presidente da Assembleia Legislativa do estado.

Faço este post em homenagem a força e determinação da comunidade agricultora catarinense, que se uniu em busca de um único ideal. Sorte e consciência a todos os participantes desta luta.

HOJE (31/03)

Estive na Assembleia (sem acento!) para acompanhar a votação da lei. Estavam no local mais de 6 mil agricultores vindos de todas as regiões do estado.
A nova lei foi aprovada com 32 votos favoráveis e 7 abstinencias.
Abaixo, apenas breves registros com imagens e áudios de hoje.

Confira aqui o áudio de uma breve entrevista com Decio Sonaglio (presidente da Coperio e Coordenador das entidades representativas do setor produtivo de Santa Catarina) sobre a nova legislação.

Confira aqui o áudio da opinião do agritultor Antônio Carlos Parisenti, morador da cidade de Ibicaré, oeste catarinense.

Confira aqui o áudio da opinião dos estudantes de Biologia da FURB, contrária a aprovação do código.

Um comentário:

Blog da Prof. Kerlei Sonaglio disse...

Que SC exerça sua cidadania "democrática"! Que a legislação ambiental catarinense equilibre-se em harmonia com aqueles que suam cotidianamente para saciar nossa fome. Que o ambiente mantenha-se vivo e sadio e propicie o germinar da terra a cada ano! Igualdade legal! Que os aglomerados urbanos façam sua parte! Que os discursos falaciosos e que os "luxos" encravados à beira-mar paguem seu preço, assim como pagam aqueles quem nem o possuem tempo e dinheiro para conhecer. Urbano e Rural: igualdade no rigor da lei!!!! O que fariam os citadinos se tivessem que pagar esta "conta verde" tão alta?